13 de ago. de 2010

Diário de Viagem - Londres

Bem, depois de ter saído e andado bastante, tenho algumas fotos novas para mostrar.

Saí logo depois de ter escrito o post anterior (umas 18h00), com o firme propósito de ir ao British Museum, que fica a menos de 5 minutos a pé daqui do alojamento. Aliás, aqui está uma foto da fachada do prédio:

Entrada do College Hall, residência dos alunos da
Universidade de Londres (que não é a UCL, onde
estou fazendo o curso - a UL cede o espaço para a UCL)

A área é bem bacana e, na esquina, tem uma Waterstones - livraria gigantesca e austera. Mas ainda prefiro o atendimento dos vendedores da Livraria Cultura. Aqui na WS eles são muito sisudos - parecem parisienses (rs).

O British Museum, apesar da chuva, estava apinhado: japoneses, espanhóis, alemães, suecos, brasileiros... um inferno. Criança chorando e gritando pela mãe em espanhol, gente fotografando que nem desesperado (o catálogo do museu custa só 6 libras e tem fotos que um milhão de vezes mais bonitas do que as porcarias que eles ficam tirando das peças expostas - o que, aliás, deveria ser proibido). Não aguentei a muvuca e saí.
O BM, com turistas até o teto...

Depois de um bom cochilo no ônibus para Victoria (as obras em Tottenham Court Rd deixam o trânsito meio infernal na região), cheguei ao Green Park, que é o parque ao lado do Hyde Park e atrás dos jardins do Palácio de Buckingham. Chama-se Green Park porque... bem... ehhh... é verde! Nada de flores.

Green Park, entrada perto de Hyde Park Corner

Ah, mas já ia me esquecendo: antes de pegar o ônibus, passei em frente a uma tradicional loja que vende um artigo de primeira necessidade em Londres: guarda-chuvas. A loja chama-se James Smith & Sons e está estabelecida há mais de 100 anos. Na vitrine tem uma placa de madeira com a informação.




Voltando ao Hyde Park, a chuva até que deu uma trégua e eu pude tirar algumas fotos. Espero que gostem.

O Arco de Wellington

O céu - só para tirar a foto - depois, sumiu...

O portão de Hyde Park Corner

Uma das alamedas do parque

Um esquilo revirando uma lata de lixo. Infelizmente
esses animais se acostumaram com os restos deixados
pelas pessoas.

De corpo inteiro, saboreando uma batata frita do
MacDonalds... coisa triste. Mas o bicho é uma graça.

Um jardim inglês. Compare com o jardim francês
e depois me digam a diferença...

Um pouco mais de flores

Uma das fontes - o escultor era amigo de
Lewis Carroll

Mais perto

Um olmo (elm). Árvore enorme, que
pode chegar a 30 metros de altura

A placa de identificação...

...o tronco da árvore, visto de perto.

Lembra o poste de "As Crônicas de Nárnia"...

De outro tipo, mas no mesmo parque

Este belo jardim fica em frente... 
a um dos banheiros masculinos.

A placa que identifica o banheiro e dá os
horário de funcionamento em diferentes meses
do ano. Bem bolado...

O banheiro que se parece com uma casa antiga...

A vista de um dos lados da Serpentine, um longo
curso dágua que passa por dentro do parque.
A margem fica no nível da calçada.

Alguns dos muitos pássaros do Parque: patos, marrecos e
outros que nem sei.

O santuário dos pássaros no meio do lago.

Fruto estranho...

Albert Memorial, no lado sul do parque.
Esta vista é lateral. De frente, é...

...assim. E na frente dele está...

o majestoso Royal Albert Hall. É lindo e
gigantesco. Nele acontecem os Proms, concertos de verão.

E aqui está o meu ingresso para o concerto das
19h30 nesta segunda-feira. 
London Symphony Orchestra & Chorus
Regência: Valery Gergiev
Scriabin e Stravinsky
(clique aqui para ver o programa)

A Escola Real de Organistas fica ao lado
do RAH

De frente

A Academia Real de Música, vista na chuva

Fica bem atrás do RAH

Vista da parte de trás do RAH

As "Albert Mansions" também ficam atrás do RAH.
Residências de altíssimo nível.

Mais um pouco das mansions, com o RAH.
Acho que vou comprar uma pequena morada aqui para mim...

O longo corredor da estação de South Kensington

Amanhã tem mais. Vou à Tate Britain e, se o tempo estiver bom, até o South Bank. Aguardem. Mais fotos em breve.

Diário de Viagem - o curso

Vamos pular algumas coisas de rotina. Já falei do alojamento, já mostrei as fotos. O curso. Bem, o curso é muito bom. Muito mesmo. Estou vendo (não necessariamente aprendendo - essa é uma outra história) coisas que nenhum curso de inglês mostraria, mas que são essenciais quando pensamos em comunicação em outra língua. Porque não é só, absolutamente, de fonética que o curso trata, mas também de intonação e do quanto de significado ela carrega, principalmente no inglês padrão da Inglaterra - chamado, normalmente, de RP (received pronunciation), de BBC English e, mais antiquadamente, de Queen's English. De fato, é a variante de prestígio, uma espécie de "língua-padrão", porque serve como principal parâmetro para o ensino do idioma, tanto para nativos quanto para estrangeiros.

A questão é que o curso é um super-concentrado teórico que encapsula em 10 dias o que normalmente se levaria um ano letivo para dar. Isso não significa, de forma alguma, que o curso seja superficial no sentido pejorativo do termo. Ele oferece uma excelente base para se trabalhar detalhes de pronúncia, fluência, audição e compreensão da língua.

À medida que a semana foi terminando os tópicos foram ficando cada vez mais complexos, com palestras e aulas cada vez mais investigativas dos aspectos da língua, vistos não mais no contexto de sons isolados, ou de palavras isoladas, mas em unidades complexas de comunicação (frase, sentença, oração) e de como esses elementos carregam mais significado do que transparecem, dependendo de como são enunciados.

É aí que está começando a minha dificuldade. A língua inglesa, na Inglaterra, contém um elemento de estratificação social muito carregado. Por menos que os professores queiram admitir, a separação de classes de acordo com o sotaque ou a variação regional usada por um falante nativo ainda é muito marcada. E isso, invariavelmente, se transfere para a língua ensinada na escola. Não vou discorrer aqui sobre a estratificação social inglesa, nem dar exemplos, porque não dá para exemplificar aqui (são particularidades relacionadas ao universo da fala, não da escrita). Mas o fato é que a comunicação é fortemente marcada pelo tipo de intonação dada às enunciações. Existem, classificadas e estudadas, sete delas em inglês - cada uma com cargas semânticas distintas, algumas carregando mais do que uma. E são tão sutis algumas variações entre umas e outras que, de repente, a gente fica com medo de entrar numa cafeteria para pedir café com pão e, devido a um "thank you" dito de maneira errada acabar recebendo uma testa franzida em lugar de um sorriso.

É claro que essas variações acabam sendo perceptíveis no dia a dia (em português também temos distinções claras em que o sentido de uma palavra ou frase muda de acordo com a intonação que damos), mas quando paramos para ouvir e estudar atentamente essas falas, elas acabam se tornando muito sutis. Quando eu estou aí conversando com os amigos, tenho a mania de fazer "a-hã" o tempo todo e, algumas vezes, isso soa irônico ou sarcástico, mesmo quando não tenho a intenção e o faço apenas para sinalizar que estou prestando atenção à conversa. A mesma coisa acontece com outras palavras. Um "obrigado" pode significar tanto um agradecimento sincero quanto um ressentimento por algo que nos foi feito ou dito que nos parece incorreta ou injusta. Imagine fazer isso em língua estrangeira, em uma cultura que tem, naturalmente, um senso de humor diferente do nosso e cuja percepção do mundo passa por filtros culturais, educacionais, políticos e sociais completamente diversos daqueles pelos quais passa a nossa? Dá para perceber o tamanho da encrenca.

Pois estamos exatamente nessa parte do curso. É muito difícil perceber as sutilezas da língua falada e do quanto um simples "thank you" pode carregar de significado. Hoje saí da aula com mais inseguranças do que certezas. Tim, o professor que está dando percepção (ear training) disse-me ontem que a teoria dada no curso começa a assentar de fato na nossa cabeça umas duas semanas depois de terminado o curso. De fato, é muita informação. Mas a estrutura do curso é bacana e, embora a pressão do volume de dados seja grande, as palestras e aulas são muito bem organizadas.

O dia começa às 9, com uma palestra para todos os alunos (140) que introduz o tema do dia (e, depois do primeiro dia, complementa o tema do anterior). Dura 50 minutos e daí partimos para a aula de pronúncia, com um tutor, em um grupo pequeno (na minha sala somos 8). Depois temos uma segunda palestra, que normalmente introduz o próximo tema, que será trabalhado na aula de intonação. Há uma pausa para o café entre a segunda palestra e a aula. Depois temos uma hora de almoço, uma sessão de percepção (ear training) e depois uma palestra às 15, que terminas às 16. Menos hoje, sexta, pois só tivemos a aula de percepção (de onde saí com a certeza de que tenho mais dúvidas hoje em relação ao meu inglês do que quando cheguei aqui).

Estava pensando em ir ao Covent Garden comprar uns cookies na Ben's Cookies, mas está chovendo e faz frio - esse é o verão britânico. Hoje a previsão é de 19 graus, no máximo. Como esqueci meus casacos-coringa (o azul e o vermelho), não me resta saída a não ser por o blazer. Ainda bem que trouxe meus dois cachecóis, porque o frio aqui corta. Não quero nem imaginar isso aqui com neve.

Como o British Museum, aparentemente, fecha mais tarde às sextas, vou aproveitar para ir lá. Por isso, deixo vocês aqui, com um post verdadeiramente sem fotos.

Até.

12 de ago. de 2010

Diário de Viagem - Londres (sem fotos)

A aventura acabou. A França, agora, é só memória e fotos - muitas fotos. Desembarquei em Londres com certa ansiedade para começar o curso, preocupado se daria conta, se conseguiria acompanhar os palestrantes, encarar as aulas práticas... Uma noite mal dormida...

Mas antes, dá um certo alívio chegar à estação de St Pancras. A Gare du Nord, definitivamente, vai ser uma das duas ou três lembranças desagradáveis de minha passagem por Paris. O check-in foi quase tranquilo, mas há poucas indicações sobre em qual plataforma será o embarque (tive que perguntar a um funcionário, que me informou o número errado - por sorte era a linha do lado e não precisei mudar). Na hora de embarcar, fico procurando no chão a indicação dos vagões (que a estação de St Pancras tem BEM GRANDE na plataforma em frente a cada porta de cada vagão). Nada. Os vagões do trem não são numerados. É preciso contar os vagões, mas até isso é incerto, porque não dá para saber a partir de qual extremidade deve ser feita a contagem). Apelo para um funcionário da estação, depois de ter entrado em um vagão errado. Mesmo com a indicação dele, fiquei ressabiado. Afinal, se o imbecil que trabalha no balcão de informação da área de embarque e é o único que tem um terminal de computador com as partidas consegue dar um indicação errada, por que seria diferente com o carinha da plataforma? Para meu alívio, depois que o trem partiu e ninguém reclamou meu lugar, vi que ele havia dado a informação certa.

Últimas considerações sobre o Eurostar: se eu morasse em Londres, me programaria para passar pelo menos um final de semana a cada dois meses em Paris (ou vice-versa). Rápido, limpo, eficiente, nem se sente que aquilo é um trem correndo a uma velocidade absurda para uma máquina de seu tamanho. Embora seu visual seja retrô por dentro, os bancos são espaçosos. Não reclinam, mas ainda assim são confortáveis. A mesinha é espaçosa - cabe até aqueles notebooks de gente que tem síndrome de pau pequeno (compra um note de 10 Kg e tela de 20 polegadas para ficar se exibindo). Se não fosse a Gare du Nord, seria perfeito. Em tempo: a estação em Paris é grande, por fora é até bonita, mas os franceses não souberam transformá-la em algo eficiente e bonito por dentro.

Já St Pancras... é um primor. Um saguão gigantesco, iluminado por luz natural (o teto é transparente), muitos restaurantes e cafés com boa comida, lojas, perfeitamente integrada ao metrô e à estação de King`s Cross, de trens que vão para algumas regiões da Inglaterra. Dá gosto.

Como cheguei cedo, fiz uma horinha na estação. Depois comi no Pret-a-Manger, uma cadeia de lojas de comida que tem um conceito interessante (e amplamente multiplicado por congêneres em Londres - até a tradicional Marks & Spencer adotou o sistema): comidas de ótima qualidade, normalmente sanduíches muito bem feitos, com ingredientes frescos e preparados no mesmo dia, bebidas (sucos, refrigerantes etc) além de outras coisas prontas, além de uma pequena padaria que assa croissants, pães de chocolate e outras coisas bem gostosas. Pode-se comer no local ou, o que é mais comum, "take away" (levar para "a viagem"). Simples, prático e gostoso. E também tem café - bem mais gostoso do que em Paris. Mas por aqui é difícil conseguir o bom velho cafezinho com leite. Ou você pede um 'machiatto', que é um espresso bem curto com espuma de leite, ou pede um 'latte', que só tem em dois tamanhos: um litro ou dois. Exageros à parte, são gigantescos - o 'pequeno' dá, sem muito esforço, quase duas da nossa xícara grande no Brasil. O 'grande', dá mais, brincando. Embora existam zilhões de lugares para se tomar café, além do tradicional English Breakfast (aquele com feijão, além de bacon, salsicha e tomates - tudo frito), não há a tradição de se comer o pãozinho francês com manteiga. É sempre croissant, pain au chocolat ou qualquer outra patisserie francesa. Somente hoje encontrei um lugar aqui ao lado do alojamento que tem mini baguetes - vocês não sabem o quanto foi prazeroso comer um pãozinho salgadinho, com manteiga, tostadinho, hummmm... com um latte pequeno.

Ih, acho que fugi demais do assunto. Bem, fiz o check-in no alojamento, que é um prédio bárbaro numa das regiões mais centrais de Londres, perto de tudo (inclusive da faculdade, claro) e que, comparado com o hotelzinho mequetrefe em que fiquei a duas quadras de distância quando cheguei a Londres antes de ir a Paris, parece um hotel cinco estrelas. Segurança 24 horas, o elevador do hall só funciona se for ativado pelo cartão magnético com o número do seu quarto (só no térreo isso é necessário, nos outros andares, não), e o ambiente é extremamente limpo e silencioso. O quarto é ótimo: estantes grandes, mesa de trabalho, muitas tomadas, internet cabeada de alta velocidade, muitas gavetas, um guarda roupa de bom tamanho, cama confortável (embora o travesseiro, para a minha coluna, seja horrivelmente baixo) e um banheiro que, embora pequeno, é limpo e funcional., Só ficou devendo na ducha, que é fraquinha e daquelas de mão, que precisam ser tiradas do suporte para lavar a cabeça. No suporte, só dá para lavar do pescoço para baixo.

Apesar de eu ter dito que não teria fotos neste post, aqui vão as fotos do quarto:

A porta do quarto e, à direita de quem entra, o guarda-roupa e a estante.

O banheiro

A continuação da estante, com a mesa de estudo

A cama (olha que travesseiro mixuruca)

A vista da minha janela

Mais uma

Hoje, depois de alguns dias, tive que encarar a lavagem da roupa, já que desde Paris nada havia sido lavado ainda e eu estava ficando perigosamente sem ter o que vestir. Como choveu a tarde toda e fez frio, achei por bem cuidar dos afazeres domésticos. A lavanderia fica no subsolo e tem várias máquinas gigantescas, que funcionam com moedas de 1 libra (custa duas para uma lavagem). Também tem as secadoras, cujo uso é bem mais em conta (20 pence - o equivalente aos centavos da libra), mas depois descobri porque: apesar de terem várias possibilidades de secagem, elas completam um ciclo em quinze minutos. Dependendo da quantidade de roupas (no meu, bastante), elas não secam direito. No fim, foram 60 pence de secagem.

Lavadoras e...

secadoras (na parte de cima)

Depois de lavar e secar, hora de passar. Para isso, existem duas copas em cada andar, onde co-existem: dois mini refrigeradores, um microondas, uma pia, uma tábua de passar como forro de alumínio, e um ferro a vapor que, detalhe, é ligado diretamente à rede elétrica. Para ligar basta apertar um botão onde estaria a tomada para liberar a corrente para o aparelho. Só que a copa é minúscula!!! Faz um calor de matar e, quando terminei de passar seis camisas e cinco camisas-pólo eu estava em bicas...

A tábua, o ferro e... as roupas.

A área da pia.

Eu queria falar sobre o curso, mas já estou caindo de sono (já são 23h aqui). Amanhã preciso acordar cedo para ler as notas para a palestra do dia e me preparar para as aulas.

Mais depois.

9 de ago. de 2010

Diário de viagem - Adeus, Paris...




Bom...

Não dá para falar muito sobre os três lugares impressionantes que visitei no sábado. Às 9 da manhã abandonamos Paris - eu, Philippe e a filha de sua prima, Aurore (tente falar "Orrórr", com os erres bem puxados e verá o quanto é difícil falar o nome dela em francês - ficou Aurora, mesmo) - rumo ao interior, mais precisamente a sudeste de Paris, na comuna de Maincy (50 Km de Paris). Fomos visitar o palácio que inspirou a construção de Versailles: Vaux-le-Vicomte. Construído por Nicolas Fouquet, Superintendente do Rei Luis XIV, so século XVII. Vítima da inveja, do ciúme e da traição daqueles que considerava seus amigos e, principalmente, do imaturo rei da França (Luís XIV contava, então 22 anos), não chegou a usufruir de sua residência pois, depois de um julgamento injusto em que fez sua própria defesa e o teria condenado ao exílio, o ciúme e a inveja do jovem rei eram tão corrosivas que este o desejava morto mas, não conseguindo corromper os juízes, setenciou-o à prisão perpétua.

Vista do palácio a partira da estrada. À direita ficava a cavalariça,
para guardar cavalos e carruagens.

Vista do palácio a partir do pátio interno.

Vista do jardim do palácio a partir da torre da cúpula.
No fim do jardim há a estátua de Hércules.
Do palácio até a estátua são 600 metros de distãncia.
A largura é de 150 metros.
Os arabescos são típicos dos jardins franceses da época.

Parada na lanchonete do jardim para o almoço.
Salada com presunto e queijo, sanduíche de 
frango grelhado com molho curry e o tradicional
suco de maçã produzido artesanalmente e que
é uma delícia.

Detalhe de uma das esculturas do jardim.

O castelo visto a partir do lago central.

E, aqui, a partir do espelho d'agua.
Em um dia sem vento e em horário propício, seria possível
ver o palácio refletido aqui. Infelizmente eu não tive essa sorte.


O projeto se estende muito além do jardim. De cada lado existe um bosque de plátanos, alguns com mais de cem anos (de tempos em tempos o bosque precisa ser reflorestado, pois as árvores vão morrendo).

Em seguida nós fomos para a vila medieval de Provins. No caminho passamos por Champoux, onde nos deparamos com essa pequena preciosidade:

Uma igreja medieval, no meio de uma vilazinha minúscula.

Uma perspectiva da rua.

Uma das laterais da igreja.

O vão central, com o coro e, no fundo, o altar.

Detalhe dos assentos do coro, esculpido no século XVI.

A prefeitura, que fica em frente a igreja.

A estrada para Provins.

A vila de Provins

Eglise de St Quiriace vista da torre da cidade

A torre

Tour César - século XII

Interior da Igreja de St Quiriace

As muralhas de Provins

O pôr-do-sol em Provins (21h30)

Mais vem depois. Preciso almoçar...